Textos para reflexão


QUEM É VOCÊ?
Você cumpre com suas obrigações?
Você trabalha sem que alguém precise fiscalizá-lo?
Você tem iniciativa para enfrentar os problemas?
Você os resolve sem transferi-los para outras pessoas?
Você procura sugerir algo de bom?
Você se comunica com seus semelhantes?
Você responde com delicadeza às perguntas que lhe fazem?
Você costuma dizer somente a verdade?
Você critica seu semelhante na sua presença?
Você é sincero com seus companheiros?
Se você preencher todos os requisitos acima, então pode se considerar um verdadeiro homem.
Se não, quem é você?

Extraído do livro Só o trabalho dignifica o homem, de Francis Humbert.

A nossa sala é um lugar onde...
O professor pode distribuir cópias da ficha A nossa sala é um lugar onde... e discutir cada uma das afirmações com seus alunos. Se estes estiverem de acordo com as afirmações, cada um deve assinar a sua cópia e escrever a data em que a recebeu. O professor deve afixar as fichas na sala de aula para mostrar que ela é um lugar onde as pessoas se aceitam umas às outras.
Não temos de ser todos iguais.
Não temos de pensar todos da mesma maneira.
Não temos de fazer as mesmas coisas.
Não temos de falar das mesmas coisas.
Não temos de nos vestir da mesma maneira.
Não temos de acreditar nas mesmas coisas.
Temos o direito de ser nós próprios.
Gostamos que as pessoas sejam diferentes umas das outras.
Sabemos que as nossas diferenças nos tornam especiais e únicas.
Damos o mesmo valor a todas as formas de ser, de atuar e de acreditar — mesmo quando não concordamos com elas.
Fazemos tudo o que está ao nosso alcance para resolvermos os nossos problemas de forma pacífica.
Manifestamos a nossa indignação quando vemos alguém ser tratado injustamente.
Tratamos os outros como gostaríamos de ser tratados.
Tratamo-nos uns aos outros com respeito.
BEANE, Allan L. A Sala de Aula sem Bullying. Porto: Porto Editora, 2006.

Educar é como amar
Elisângela Gomes dos Santos Ferreira
Educar é como amar.
É preciso se dedicar,
ter paciência de esperar
o resultado chegar.
Mesmo vindo devagar,
é preciso perceber
que quem ensina também aprende
com quem busca o saber.
Trabalho árduo,
complexo e desafiador,
mas, se feito com carinho,
com dedicação e amor,
o resultado é positivo e o futuro é promissor.
É nosso dever, é nossa obrigação
preparar as crianças, futuro da nação,
a ter esse direito chamado
Educação.

Autistando...

Quando me recuso a ter um autista em minha classe, em minha escola, alegando não estar preparado para isso, estou sendo resistente a mudança de rotina.Quando digo a meu aluno que responda a minha pergunta como quero e no tempo que determino, estou sendo agressivo.Quando espero que outra pessoa de minha equipe de trabalho faça uma tarefa que pode ser feito por mim, estou usando-a como ferramenta.
Quando numa conversa, me desligo "viajo", estou olhando em foco desviante,
estou tendo audição seletiva.
Quando preciso desenvolver qualquer atividade da qual não sei exatamente o que esperam ou como fazer,
posso me mostrar inquieto, ansioso e até hiperativo.Quanto fico sacudindo meu pé, enrolando meu cabelo como o dedo, mordendo a caneta ou coisa parecida, estou tendo movimentos estereotipados.Quando me recuso a participar de eventos, a dividir minhas experiências, a compartilhar conhecimentos, estou tendo atitudes isoladas e distantes.Quando nos momentos de raiva e frustração, soco o travesseiro, jogo objetos na parede ou quebro meus bibelôs, estou sendo agressivo e destrutivo.Quando atravesso a rua fora da faixa de pedestres, me excedo em comidas e bebidas, corro atrás de ladrões, estou demonstrando não ter medo de perigos reais.Quando evito abraçar conhecidos, apertar a mão de desconhecidos, acariciar pessoas queridas, estou tendo comportamento indiferente.Quando dirijo com os vidros fechados e canto alto, exibo meus tiques nervosos, rio ao ver alguém cair, estou tendo risos e movimentos não apropriados.Somos todos autistas.
Uns mais, outros menos.
O que difere é que em uns (os não rotulados), sobram malícia, jogo de cintura, hipocrisias e em outros (os rotulados) sobram autenticidade, ingenuidade e vontade de permanecer assim.
Scheilla Abbud Vieira

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